Roteiro para seminário de pesquisa
Começaremos na próxima semana as apresentações dos seminários de pesquisa, cujo objetivo é relatar o andamento das pesquisas que dão base à elaboração do trabalho de conclusão de curso.
Além de preparar o aluno para a etapa vindoura da apresentação do TCC perante a banca e auditório, estes seminários serão de grande importância para diálogo, troca de experiências entre os colegas da sala, permitindo reorientação dos rumos do trabalho.
Cada aluno terá cinco minutos para expor para a sala os seguintes aspectos:
- Título provisório do trabalho
- Delimitação do tema e caracterização do objeto
- Identificação do tipo de pesquisa
- Problema de pesquisa
- Técnicas e procedimentos de coleta de dados
- Estágio atual do andamento do trabalho
Além da exposição oral, cada aluno deverá apresentar um texto sucinto com as informações solicitadas no roteiro. As apresentações serão seguidas de debate e questionamentos visando esclarecer pontos. Um bom trabalho a todos.
Difereciando projeto e monografia
Uma dúvida não incomum entre os estudantes diz respeito à diferença entre projeto de pesquisa e monografia. Embora o blog já traga textos mais detalhadas sobre cada uma destas modalidades de trabalho científico, podemos traçar um pequeno quadro orientativo, procurando esclarecer as diferenças mais fundamentais:
Em outras palavras, o projeto consiste em um planejamento de um trabalho científico a ser desenvolvido, enquanto que a monografia é o resultado do processo de investigação delineado pelo projeto.
Justificativas: a relevância do projeto
Instituições de ensino, pesquisa e fomento exigem que os projetos a ela submetidos contenham uma breve exposição sobre a relevância da proposta.
Isto porque a pesquisa científica é um empreendimento social, exigindo-se dela uma contribuição não só para a área de conhecimento na qual o projeto se insere, mas também para a sociedade de um modo mais amplo.
Desta forma, ao elaborar o projeto, precisamos elencar as razões pelas quais nossa pesquisa deve ser apoiada institucionalmente. Tais razões constituem o que chamamos, no projeto, de justificativas.
São dois os tipos ou critérios de justificativas em um projeto de pesquisa: a relevância social e a relevância científica.
Todo projeto é relevante socialmente quando contribui, de alguma forma, para melhoria da sociedade, para compreensão do mundo em que vivemos ou ainda para desenvolvimento e emancipação do homem. Mesmo um projeto de tema absolutamente técnico deve trazer uma contribuição para a sociedade.
De modo mais específico, espera-se que todo projeto de pesquisa traga uma contribuição acadêmica e científica para a sua área de conhecimento.
Tal contribuição é assegurada pela utilidade do trabalho aos demais, pela contribuição cumulativa (ou seja, pelo que este acrescenta ao conjunto do conhecimento científico do tema), pelo ineditismo do tema ou da abordagem e pela contribuição à superação de lacunas no conhecimento.
Observe-se, ainda, que as justificativas são decisivas no processo de análise de um projeto pela instituição ao qual se apresenta. Afinal, um projeto sem relevância não merece nem ser aprovado, quanto mais posto em prática.
Escolha do tema
Elaborar um projeto de pesquisa - e nós aqui já vimos para que serve e quais são suas partes constitutivas - exige a escolha de um assunto. Não há outra forma de começar. Tudo no projeto gravitará em torno de uma temática.
Em geral, a primeira escolha que fazemos de um assunto ou área de pesquisa não apresenta um recorte muito preciso, exigindo que depois se retrabalhe o alvo de nosso interesse e assim se chegue à definição do tema.
Muito frequentemente os alunos partem para essa tarefa sem ter nenhuma idéia em mente sobre o que querem pesquisar. Ou ainda, quando têm um interesse, este se apresenta de forma muito abrangente e indefinida, manifestada por frases do tipo: "Professor, gostaria de fazer um estudo sobre contabilidade tributária", ou ainda, "Queria estudar sobre teorias da administração". Com o tempo, é natural que esse interesse geral vá se aprofundando e surja daí o verdadeiro tema do projeto.
Para aqueles que ainda não fizeram a escolha do tema, há alguns conselhos práticos - mais do que regras - que são formulados por Umberto Eco (Como se faz uma tese, São Paulo, Perspectiva, 2005, p. 6) e podem orientar o pesquisador, seja iniciante ou experiente:
1. O tema deve interessar ao aluno. Não adianta escolher temas que sejam impostos ou sobre os quais não se tenha qualquer motivação para seu estudo.
2. As fontes de pesquisa devem ser acessíveis. Antes de elaborar um projeto sobre um determinado assunto é preciso saber se as fontes para o seu estudo (documentação, bibliografia, etc.) estão ao "alcance material", ou seja, se estão disponíveis. De nada adiantaria escolher um assunto de pesquisa acerca do qual não teria a disponibilidade de acesso ao material, seja pelo fato das fontes serem raras ou pela área definida ser ainda muito nova ou altamente especializada.
3. Mesmo que estejam ao meu alcance material, as fontes devem ser manejáveis, isto é, estar ao "alcance cultural". Posso ter na biblioteca da minha faculdade as obras completas do autor que pretendo estudar, mas todas no original em alemão, língua a qual eu não domino, impedindo-me de manejar, ou utilizar, aquela documentação. Assim, neste exemplo, teríamos fontes acessíveis, mas não manejáveis.
4. Por fim, é preciso refletir se a metodologia e a teoria que pretendo empregar em minha pesquisa são adequadas à minha experiência. Não é raro que busquemos nos enveredar por áreas que exijam, previamente, uma série de conceitos e de conhecimentos teóricos. O que ocorre é que não dá para "improvisar" em uma pesquisa.
É preferível escolher uma abordagem menos "ousada", mas perfeitamente executável, do que pretender usar a "última teoria" e não ter domínio sequer dos seus conceitos básicos.
Como se vê, não há uma receita milagrosa para a escolha do tema. Este é fruto de muito trabalho e pesquisa. O que se pode é tentar aprender com a experiência daqueles que já passaram por esses mesmos dilemas e conseguiram "sobreviver" aos seus trabalhos de conclusão e teses de pós-graduação.
Estrutura do projeto de pesquisa
Pois é, pessoal, estamos de volta. Agora, com um novo desafio, que é o de produzir um projeto de pesquisa. Para tal empreitada, irei nortear aqui a estrutura de projeto de pesquisa que nos servirá de parâmetro. O objetivo, neste momento, não é o de discorrer em profundidade sobre cada uma das partes do projeto, mas assinalá-las. Então, vamos lá.
O projeto se inicia pela colocação do tema, que deve estar suficientemente delimitado, e pela formulação do problema.
A indicação de uma problemática de pesquisa sugerirá ao pesquisador hipóteses, respostas provisórias que orientam o trabalho de coleta de dados, que podem ou não ser comprovadas.
Após definido o objeto de estudo, expresso pela sequência tema-problema-hipótese, é necessário evidenciar a relevância social e a importância científica do objeto na justificativa.
No planejamento que constitui o projeto, o pesquisador deve deixar muito claro quais são seus objetivos, isto é, quais as metas estabelecidas para a investigação.
A formulação do objeto deve estar assentada em um sólido embasamento teórico. Aqui, deve-se evidenciar a teoria que embasará a interpretação dos dados recolhidos no campo ou na pesquisa bibliográfica, bem como elaborar a revisão bibliográfica pertinente ao tema.
A metodologia que orientará a pesquisa também precisa ser colocada com clareza no projeto. Por metodologia entende-se não só as técnicas e procedimentos a serem empregados para a coleta de dados, bem como o tipo de abordagem do objeto.
Por fim, a estrutura do projeto coonta com o cronograma - calendário das atividades futuras a serem realizadas durante a investigação - e a bibliografia, da qual constará não só obras usadas no projeto, bem como aquelas indispensáveis para o estudo do tema proposto.
O projeto de pesquisa e sua finalidade
O projeto de pesquisa é um planejamento elaborado pelo pesquisador antes do início de uma investigação científica.
Mesmo a pesquisa sendo um processo dialético, não se pode dispensar a sistematização prévia do que se pretende fazer, de como proceder e a que resultados se espera chegar.
Dificilmente se terá êxito em uma pesquisa cuja coleta de dados seja feita de forma assistemática e sem um norteamento teórico-metodológico.
A finalidade científica do projeto, então, é esclarecer ao próprio pesquisador as questões que ele pretende enfrentar e quais as estratégias as quais lançará mão para surpreendê-las.
Além do caráter de planejamento prévio de uma pesquisa - antecedendo a elaboração de teses e trabalhos de conclusão de curso -, o projeto tem outras finalidades, que podemos chamar de institucionais.
Em geral, os cursos de graduação exigem que os estudantes apresentem um projeto ou pré-projeto de pesquisa antes da elaboração da monografia final. É uma forma de se avaliar se o caminho adotado pelo aluno poderá surtir os efeitos esperados, auxiliando-o na formulação construção de um objeto de investigação.
Cursos de pós-graduação também solicitam dos candidatos projetos de pesquisa. São várias razões: verificar a pertinência do projeto na linha de pesquisa do programa; analisar a exequibilidade do projeto (ou seja, se o candidato conseguirá dar conta do que está se propondo); verificar o manejo do candidato de conceitos, teorias e metodologias.
As instiuições de pesquisa - tais como o CNPq - também exigem a apresentação de projetos de pesquisa pelos mesmos motivos expostos acima, visando avaliar também se o projeto se enquadra nas linhas de financiamento e se o mesmo apresenta relevância científica e social para ser fomentado através de uma bolsa de estudos.
Como vimos, a finalidade do projeto de pesquisa é dupla: científica e institucional. Desta forma, sua produção deve ser rigorosa, atendendo tanto às exigências da própria pesquisa, bem como das instituições na qual ela se insere.
Este artigo encontrei no http://metodologiadapesquisa.blogspot.com.br/search/label/projeto
Postado por José Artur Teixeira Gonçalves
Uma dúvida não incomum entre os estudantes diz respeito à diferença entre projeto de pesquisa e monografia. Embora o blog já traga textos mais detalhadas sobre cada uma destas modalidades de trabalho científico, podemos traçar um pequeno quadro orientativo, procurando esclarecer as diferenças mais fundamentais:
Em outras palavras, o projeto consiste em um planejamento de um trabalho científico a ser desenvolvido, enquanto que a monografia é o resultado do processo de investigação delineado pelo projeto.
Justificativas: a relevância do projeto
Instituições de ensino, pesquisa e fomento exigem que os projetos a ela submetidos contenham uma breve exposição sobre a relevância da proposta.
Isto porque a pesquisa científica é um empreendimento social, exigindo-se dela uma contribuição não só para a área de conhecimento na qual o projeto se insere, mas também para a sociedade de um modo mais amplo.
Desta forma, ao elaborar o projeto, precisamos elencar as razões pelas quais nossa pesquisa deve ser apoiada institucionalmente. Tais razões constituem o que chamamos, no projeto, de justificativas.
São dois os tipos ou critérios de justificativas em um projeto de pesquisa: a relevância social e a relevância científica.
Todo projeto é relevante socialmente quando contribui, de alguma forma, para melhoria da sociedade, para compreensão do mundo em que vivemos ou ainda para desenvolvimento e emancipação do homem. Mesmo um projeto de tema absolutamente técnico deve trazer uma contribuição para a sociedade.
De modo mais específico, espera-se que todo projeto de pesquisa traga uma contribuição acadêmica e científica para a sua área de conhecimento.
Tal contribuição é assegurada pela utilidade do trabalho aos demais, pela contribuição cumulativa (ou seja, pelo que este acrescenta ao conjunto do conhecimento científico do tema), pelo ineditismo do tema ou da abordagem e pela contribuição à superação de lacunas no conhecimento.
Observe-se, ainda, que as justificativas são decisivas no processo de análise de um projeto pela instituição ao qual se apresenta. Afinal, um projeto sem relevância não merece nem ser aprovado, quanto mais posto em prática.
Escolha do tema
Elaborar um projeto de pesquisa - e nós aqui já vimos para que serve e quais são suas partes constitutivas - exige a escolha de um assunto. Não há outra forma de começar. Tudo no projeto gravitará em torno de uma temática.
Em geral, a primeira escolha que fazemos de um assunto ou área de pesquisa não apresenta um recorte muito preciso, exigindo que depois se retrabalhe o alvo de nosso interesse e assim se chegue à definição do tema.
Muito frequentemente os alunos partem para essa tarefa sem ter nenhuma idéia em mente sobre o que querem pesquisar. Ou ainda, quando têm um interesse, este se apresenta de forma muito abrangente e indefinida, manifestada por frases do tipo: "Professor, gostaria de fazer um estudo sobre contabilidade tributária", ou ainda, "Queria estudar sobre teorias da administração". Com o tempo, é natural que esse interesse geral vá se aprofundando e surja daí o verdadeiro tema do projeto.
Para aqueles que ainda não fizeram a escolha do tema, há alguns conselhos práticos - mais do que regras - que são formulados por Umberto Eco (Como se faz uma tese, São Paulo, Perspectiva, 2005, p. 6) e podem orientar o pesquisador, seja iniciante ou experiente:
1. O tema deve interessar ao aluno. Não adianta escolher temas que sejam impostos ou sobre os quais não se tenha qualquer motivação para seu estudo.
2. As fontes de pesquisa devem ser acessíveis. Antes de elaborar um projeto sobre um determinado assunto é preciso saber se as fontes para o seu estudo (documentação, bibliografia, etc.) estão ao "alcance material", ou seja, se estão disponíveis. De nada adiantaria escolher um assunto de pesquisa acerca do qual não teria a disponibilidade de acesso ao material, seja pelo fato das fontes serem raras ou pela área definida ser ainda muito nova ou altamente especializada.
3. Mesmo que estejam ao meu alcance material, as fontes devem ser manejáveis, isto é, estar ao "alcance cultural". Posso ter na biblioteca da minha faculdade as obras completas do autor que pretendo estudar, mas todas no original em alemão, língua a qual eu não domino, impedindo-me de manejar, ou utilizar, aquela documentação. Assim, neste exemplo, teríamos fontes acessíveis, mas não manejáveis.
4. Por fim, é preciso refletir se a metodologia e a teoria que pretendo empregar em minha pesquisa são adequadas à minha experiência. Não é raro que busquemos nos enveredar por áreas que exijam, previamente, uma série de conceitos e de conhecimentos teóricos. O que ocorre é que não dá para "improvisar" em uma pesquisa.
É preferível escolher uma abordagem menos "ousada", mas perfeitamente executável, do que pretender usar a "última teoria" e não ter domínio sequer dos seus conceitos básicos.
Como se vê, não há uma receita milagrosa para a escolha do tema. Este é fruto de muito trabalho e pesquisa. O que se pode é tentar aprender com a experiência daqueles que já passaram por esses mesmos dilemas e conseguiram "sobreviver" aos seus trabalhos de conclusão e teses de pós-graduação.
Estrutura do projeto de pesquisa
Pois é, pessoal, estamos de volta. Agora, com um novo desafio, que é o de produzir um projeto de pesquisa. Para tal empreitada, irei nortear aqui a estrutura de projeto de pesquisa que nos servirá de parâmetro. O objetivo, neste momento, não é o de discorrer em profundidade sobre cada uma das partes do projeto, mas assinalá-las. Então, vamos lá.
O projeto se inicia pela colocação do tema, que deve estar suficientemente delimitado, e pela formulação do problema.
A indicação de uma problemática de pesquisa sugerirá ao pesquisador hipóteses, respostas provisórias que orientam o trabalho de coleta de dados, que podem ou não ser comprovadas.
Após definido o objeto de estudo, expresso pela sequência tema-problema-hipótese, é necessário evidenciar a relevância social e a importância científica do objeto na justificativa.
No planejamento que constitui o projeto, o pesquisador deve deixar muito claro quais são seus objetivos, isto é, quais as metas estabelecidas para a investigação.
A formulação do objeto deve estar assentada em um sólido embasamento teórico. Aqui, deve-se evidenciar a teoria que embasará a interpretação dos dados recolhidos no campo ou na pesquisa bibliográfica, bem como elaborar a revisão bibliográfica pertinente ao tema.
A metodologia que orientará a pesquisa também precisa ser colocada com clareza no projeto. Por metodologia entende-se não só as técnicas e procedimentos a serem empregados para a coleta de dados, bem como o tipo de abordagem do objeto.
Por fim, a estrutura do projeto coonta com o cronograma - calendário das atividades futuras a serem realizadas durante a investigação - e a bibliografia, da qual constará não só obras usadas no projeto, bem como aquelas indispensáveis para o estudo do tema proposto.
O projeto de pesquisa e sua finalidade
O projeto de pesquisa é um planejamento elaborado pelo pesquisador antes do início de uma investigação científica.
Mesmo a pesquisa sendo um processo dialético, não se pode dispensar a sistematização prévia do que se pretende fazer, de como proceder e a que resultados se espera chegar.
Dificilmente se terá êxito em uma pesquisa cuja coleta de dados seja feita de forma assistemática e sem um norteamento teórico-metodológico.
A finalidade científica do projeto, então, é esclarecer ao próprio pesquisador as questões que ele pretende enfrentar e quais as estratégias as quais lançará mão para surpreendê-las.
Além do caráter de planejamento prévio de uma pesquisa - antecedendo a elaboração de teses e trabalhos de conclusão de curso -, o projeto tem outras finalidades, que podemos chamar de institucionais.
Em geral, os cursos de graduação exigem que os estudantes apresentem um projeto ou pré-projeto de pesquisa antes da elaboração da monografia final. É uma forma de se avaliar se o caminho adotado pelo aluno poderá surtir os efeitos esperados, auxiliando-o na formulação construção de um objeto de investigação.
Cursos de pós-graduação também solicitam dos candidatos projetos de pesquisa. São várias razões: verificar a pertinência do projeto na linha de pesquisa do programa; analisar a exequibilidade do projeto (ou seja, se o candidato conseguirá dar conta do que está se propondo); verificar o manejo do candidato de conceitos, teorias e metodologias.
As instiuições de pesquisa - tais como o CNPq - também exigem a apresentação de projetos de pesquisa pelos mesmos motivos expostos acima, visando avaliar também se o projeto se enquadra nas linhas de financiamento e se o mesmo apresenta relevância científica e social para ser fomentado através de uma bolsa de estudos.
Como vimos, a finalidade do projeto de pesquisa é dupla: científica e institucional. Desta forma, sua produção deve ser rigorosa, atendendo tanto às exigências da própria pesquisa, bem como das instituições na qual ela se insere.
Este artigo encontrei no http://metodologiadapesquisa.blogspot.com.br/search/label/projeto
Postado por José Artur Teixeira Gonçalves
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